Eles se olharam um segundo mais, como se precisassem confirmar várias vezes que realmente estavam be, vivos e juntos. Então Caleb levantou da cama, ainda um pouco trêmulo, mas firme.
Lua segurou sua mão novamente.
— Vem comigo — pediu, puxando-o.
— Pra onde? — ele perguntou.
Lua apenas sorriu.
— Para um lugar que eu quero dividir com você.
Eles caminharam por uma trilha estreita, escondida entre as árvores antigas. A luz da lua filtrava pelas folhas, tingindo tudo de prata, o ar fresco trazendo cheiro de terra molhada e flores recém-abertas. Cada passo ecoava um pouco do passado, ainda que Caleb não soubesse, Lua estava levando-o exatamente ao mesmo lugar onde a história dos pais dela começou.
Quando a trilha finalmente se abriu, o lago apareceu diante deles.
A água calma refletia o céu escuro, e a d’água ao fundo criava uma trilha de névoa suave. O lugar era intocado, sagrado, acolhedor.
Um refúgio.
Lua parou diante da margem, respirou fundo e virou-se para ele.
— Minha mãe me mostr