River e Atlas continuavam destruindo tudo no caminho, inclusive a si mesmos. O rei das montanhas estava por um fio, o pelo cinza coberto de sangue, uma enorme ferida aberta em seu flanco direito, e River, menos machucado parecia ter a luta ganha.
Mas foi então que sentiu.
Um calor estranho, lento, começou no braço esquerdo, se arrastou pelo trapézio e subiu pra cabeça como uma febre que não esquentava subitamente e sem aviso. A visão escureceu nas bordas, tudo ficou um pouco longe e perto ao mesmo tempo. A força que sempre esteve ali, constante como batida de coração, pareceu diminuir e o Supremo cambaleou seu corno enorme vacilando
“O que é isso?”
Atlas mostrou os dentes, um sorriso torto e sem humor. Girou os punhos e mais um risco brilhou no ar, prata escura, quase negra, a mesma que ainda fumegava nas pontas das garras.
“Sente?” a voz chegou a mente de River vitoriosa. “A prata gosta do seu sangue, e o que cobri nela também… Não achou que eu seria idiota de enfrentar você sem nenh