A fotografia antiga parecia irradiar uma energia estranha. Luna segurava-a com as mãos trêmulas, tentando decifrar cada detalhe. A mulher da imagem tinha olhos tão vivos que pareciam olhar diretamente para ela, e o bebê, tão inocente, mexeu com algo profundo dentro do seu peito.
Leonel observava em silêncio, o rosto fechado. Ele sabia o que aquela foto representava, mesmo sem palavras. Era uma pista — uma peça do quebra-cabeça que poderia finalmente revelar quem era sua mãe e o que havia acontecido com ela.
— Onde você acha que isso foi tirado? — perguntou Luna, sua voz quase um sussurro.
Leonel franziu a testa.
— Em um dos bairros antigos da cidade. Minha mãe nunca falava sobre isso, mas lembro que ela mencionava um lugar chamado Vila das Flores.
Luna olhou para ele, um brilho de determinação nos olhos.
— Então é lá que vamos.
Leonel assentiu, um misto de esperança e medo invadindo seu peito. Eles precisavam enfrentar o passado para salvar o futuro.
Mais tarde, no carro, Luna e Leone