A chuva caía forte, batendo nas janelas do escritório como se cada gota carregasse a fúria acumulada de anos de silêncio. O céu estava enegrecido, e trovões ressoaram fortemente ao longe como tambores de guerra. No centro daquele cenário caótico, Sophia e Alexander estavam diante de uma parede de monitores. A luz azulada refletia nos rostos tensos deles, iluminando a tensão que pairava entre códigos, dados e provas.
Sophia mordeu o lábio, o coração disparado. O dossiê que haviam montado nos últimos meses – com provas, gravações, documentos e testemunhos – acabava de ser disparado para jornalistas do mundo inteiro. Eles não haviam poupado nomes. César Bragança, políticos, juízes, empresários... Era uma bomba prestes a explodir.
— É agora — disse ela, com a voz trêmula, mas firme. — Não tem mais volta.
Alexander se aproximou, puxando-a pela mão. Seus dedos se entrelaçaram num gesto de cumplicidade e coragem.
— Ele vai reagir. Vai ser brutal. Mas nós não vamos mais fugir.
Os celulares co