O túnel subterrâneo era estreito, úmido e silencioso. As luzes de emergência piscavam em intervalos regulares, criando sombras fantasmagóricas nas paredes de concreto. O cheiro de ferrugem e mofo se misturava ao ar frio, tornando a atmosfera ainda mais opressora. Alexander caminhava à frente com uma lanterna, os sentidos em alerta. Cada ruído ecoava alto demais, como se o perigo os seguisse de perto. Sophia o seguia de perto, a respiração pesada, os pensamentos em turbilhão.
— Para onde esse túnel leva? — ela perguntou, tentando manter a calma, mesmo com o coração acelerado.
— Para uma garagem antiga, usada como depósito. Discreta, segura… e conectada à rede de túneis da cidade velha. Pouca gente sabe da existência dela.
— Você realmente pensou em tudo — murmurou Sophia, admirada e, ao mesmo tempo, assustada com a possibilidade de algo dar errado.
Ele parou e a encarou por um segundo, os olhos encontrando os dela na penumbra.
— Não por mim. Por você.
Ela engoliu em seco. Havia algo no