O amanhecer trouxe uma luz pálida e fria sobre a mansão Bragança, refletindo a tensão que pairava no ar. Luna acordou com o peso de um pressentimento inquietante. Ela sentou-se na cama, os olhos ainda turvos do sono, mas a mente já ativa, repleta de preocupações.
Leonel estava na sala de estar, fumando um charuto — um hábito que havia retomado nas últimas semanas, fruto do estresse crescente. Ele olhou para a janela, observando a cidade que parecia adormecida, mas que escondia perigos invisíveis.
— Dormiu mal? — perguntou ele, virando-se para Luna.
— Não — respondeu ela, levantando-se para se juntar a ele. — Essa carta… a ameaça. Eles não vão parar.
Leonel assentiu, já preparando o café da manhã, mas o semblante permanecia fechado.
— Vamos ter que reforçar a segurança e acelerar a investigação. Não podemos nos dar ao luxo de vacilar.
No escritório, a equipe de segurança já trabalhava em planos para proteger a família e os negócios. A sombra do “Projeto Eclipse” parecia pairar sobre ca