A sala de reuniões principal do Grupo Bragança estava silenciosa, mas cheia de expectativa. Na cabeceira da mesa, Leonel revisava os últimos pontos do projeto que estavam prestes a apresentar. Ao seu lado, Luna conferia cada detalhe nos slides, enquanto uma equipe de diretores, coordenadores e advogados aguardava o início da reunião.
Era um dia especial.
— Bom dia a todos — começou Leonel, levantando-se. — O que estamos prestes a discutir hoje não é apenas mais um projeto da empresa. É o início de um legado.
Ele fez uma breve pausa, olhando para Luna, que sorriu com um leve aceno.
— A Fundação Bragança de Esperança nasce de uma promessa que fiz a mim mesmo: de que o nome Bragança deixaria de estar associado apenas a poder e dinheiro, para representar também mudança, acolhimento e construção de futuros.
Luna assumiu a palavra.
— A fundação será voltada para jovens em situação de vulnerabilidade, especialmente aqueles que, como nós dois já fomos um dia, não tiveram oportunidades. Querem