O Grupo Bragança fervilhava com um novo tipo de energia. Era como se, após a tempestade, todos estivessem respirando melhor, mais leves, mais comprometidos. E, acima de tudo, havia um sentimento generalizado de que algo real e sólido estava sendo construído ali.
Luna caminhava pelos corredores com uma prancheta em mãos, ouvindo atentamente a coordenadora de projetos do setor de inovação, uma jovem chamada Helena, que apresentava uma proposta para reaproveitamento de materiais nos setores administrativos.
— Isso reduziria custos operacionais em cerca de 15% em seis meses — explicou a jovem, com entusiasmo. — E alinharia o Grupo Bragança com práticas ESG mais robustas.
Luna assentiu, sorrindo.
— É uma proposta inteligente. Agende uma apresentação para o comitê na próxima semana. E parabéns pela iniciativa, Helena. Gosto de ver ideias novas ganhando espaço.
A jovem corou, agradecida.
— Obrigada, senhora Bragança. Quero dizer… Luna.
Luna riu, suavemente.
— Pode me chamar de Luna, sim. Ess