Henry retornava à corte ao entardecer, o céu tingindo-se de tons de cobre e violeta. Seu sorriso discreto não passou despercebido pelo rei, que observava os servos descarregarem a caça recém-trazida.
— Vejo que foi uma caçada produtiva, meu filho — comentou, lançando um olhar analítico aos animais abatidos.
O grão-duque fez um sinal para que os cozinheiros levassem a caça à cozinha, enquanto Henry permanecia ali, ainda perdido em pensamentos.
— Foi um dia… interessante — respondeu, um leve sorriso brincando nos lábios.
— Ah, é? Me conte!
O príncipe hesitou, mas antes que pudesse mudar de assunto, Marcus, um de seus acompanhantes na caçada, soltou distraidamente:
— Assustamos uma jovem…
Zacarias o cutucou discretamente, mas já era tarde.
— Conheceu alguém, meu filho?
O brilho no olhar do rei denunciava sua expectativa.
— Pai, foi apenas um breve encontro. A moça passeava com seu cachorro quando se assustou com o som do disparo. Fui até ela para me desculpar, nada ma