O sol já começava a se deitar atrás das colinas quando Tristan apareceu no alto da trilha, com um sorriso de menino e um buquê de flores silvestres nas mãos. Os cabelos desgrenhados pela brisa, a camisa aberta no peito e as botas sujas de barro denunciavam a trilha que havia cruzado, só para agradar Helena.
Ela o viu pela janela da cozinha e apoiou o queixo nas mãos, sorrindo como quem assiste ao retorno de um sonho bom.
— Trouxe um pedaço do campo pra você — ele disse ao entrar, erguendo as flores como um troféu.
Helena enxugou as mãos no avental e foi até ele.
— Achou que eu ia desmaiar com um buquê de ervas e margaridas? — provocou, pegando as flores com car