Alina, ainda deitada sob ele, sentia o corpo responder a cada investida. As mãos dele seguravam firme sua cintura enquanto ele a dominava com os movimentos intensos, o som da respiração deles preen-chendo o
escritório.
Era bruto, mas íntimo. Um tipo de sexo carregado de emoção — de raiva, paixão e algo mais que os dois ainda se recusavam a admitir.
Ela o puxava mais perto, mais fundo. As mãos cravadas nas costas dele, as pernas envolvendo sua cintu-ra. Os gemidos baixos de Alina escapavam contra a boca dele, e os dois se perdiam um no outro como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir.
E quando chegaram ao ápice, ofegantes, colados, suados… houve um silêncio entre eles. Um silêncio denso, pesado, mas ao mesmo tempo cheio de significado. Joaquim encostou a testa na dela, ainda den-tro de si, e respirou fundo.
— Você me enlouquece — ele murmurou.
Alina apenas o abraçou. Não disse nada. Não precisava. Naquele momento, tudo o que sentiam estava ali, nos corpos entrelaçados, nas emo