Alina, envergonhada, continuou ajudando Alice, mas a tristeza e a humilhação ardiam em seu peito. Tentava convencer a si mesma de que não deveria se importar, que aquilo não tinha importância, mas não conseguia ignorar a dor provocada pela frieza de Joaquim. Um erro que jamais deveria ter acontecido. — Alina pensou... ‘’Puta cagada Alina estou de parabéns, vai ter que arrumar outro emprego e voltar para aquele apartamento de merda”
Quando Alina se aproximou da mesa para deixar uma cesta de pães, Joaquim finalmente ergueu os olhos e a fitou com dureza largou o jornal de lado e se levantou abruptamente.
Ele beijou a filha rapidamente e saiu da cozinha, os passos pesados ecoando pelo corredor. Alice suspirou, lançando um olhar preocupado para Alina, que permanecia imóvel, os olhos baixos, lutando contra as lágrimas.
— Ele está só de mau humor — disse Alice baixinho, tentando consolar.
Alina apenas assentiu com um sorriso forçado, mas por dentro a mágoa era insuportável. Quando ficou sozi