deixado sobre a escrivaninha. Mas nem tudo era perfeita harmonia. De vez em quando, Alina insistia em dormir no quarto dela, o que deixava Joaquim visivelmente contrariado. Ele não discutia, mas também não escondia o incômodo. E ela
sabia disso.
Em uma dessas noites, depois de um dia inteiro de agitação, Alina se recolheu para seu quarto. Não conseguia dormir. As ideias sobre a festa, a saudade de Isa que já tinha dormido e uma pontinha de ansiedade a mantinham desperta. Pegou seu fone de ouvido, vestiu um roupão leve e saiu de fininho pela casa adormecida. Foi até a área da piscina e sentou-se na beira, mergulhando os pés na água.
A música preenchia seu mundo, e ela se deixou levar pelas melodias calmas. Ali, sob o brilho da lua refletida na superfície da água, sentiu-se leve. A brisa tocava sua pele suavemente, e os pensamentos vagavam entre o presente e o futuro. Estava feliz, mas algo dentro dela também dizia para ficar atenta. Clara ainda estava sumida, e o silêncio dela era mai