Joaquim a levou para jantar fora, em um restaurante discreto, longe dos olhos da alta sociedade. Eles conversaram sobre sonhos, riram de bobagens e Alina sentiu, pela primeira vez, que estavam construindo algo real.
Alina começou a trabalhar em um projeto pessoal nos intervalos — um caderno onde anotava ideias para abrir uma
pequena creche no futuro. Joaquim viu o caderno sobre a cama, leu de canto e não comentou.
Naquele fim de semana, Joaquim decidiu levá-la para um passeio. Não queria que Alina se sobrecarregasse com a
organização da festa, e muito menos que se esquecesse de aproveitar a vida. Sairam cedo, sem avisar para onde iriam. Ela apenas confiou, como sempre fazia.
A viagem durou pouco mais de duas horas. Quando o carro parou, Alina arregalou os olhos: o mar se estendia diante deles em tons de azul e verde. O cheiro de sal, o som das ondas, o vento leve. Tudo parecia tirado de um sonho. Joaquim a
conduziu pela mão até a areia e tirou os sapatos. Ela fez o mesmo, rindo com