Esse nome outra vez, volta a me assombrar.
Depois de tantos anos me culpando por nunca ter pego o desgraçado, que cometeu aquelas atrocidades, ele volta dos recantos sombrios da minha mente para me visitar. Começo a analisar as cenas dos crimes recentes e os crimes do Da Vinci, as cenas são exatamente bem meticulosas, sem sujeira, além da sua distorcida visão de arte.
— Não faz sentido. — Digo depois de passar um tempo processando a informação.
Kobayashi me olha esperançoso, na procura de que eu lhe dê alguma coisa para acrescentar no sua pasta.
— O que não faz sentido?
— As vítimas. O caso do Da Vinci, não foram prostitutas. E sim alguns críticos corruptos, cobradores de propina, gente dessa laia.
— Ele também teve uma garota de programa. Você não lembra? — dessa vez é o capitão quem se pronuncia.
Ele se levanta e caminha até o quadro de suspeitos, com uma caneta ele escreve o codinome e lista as vítimas. Lara Smith. Esse último nome me desperta lembranças.
— Essa não era