A história se passa em uma pequena cidade do interior, com uma turma de jovens do ensino médio. O que era pra ser uma semana empolgante de jogos esportivos e festas noturnas virou uma série de descobertas do passado, assassinatos sobrenaturais, intensa investigação envolvendo amor, amizade e poder!
Leer másO sinal da escola de segundo grau toca às 07:00 horas da manhã e todos os alunos se dirigem para suas salas de aula. O assunto geral nos corredores eram os jogos regionais que, finalmente, a escola foi sorteada depois de muita espera. Mas ninguém estava tão empolgada e preocupada quanto Amanda, presidente do comitê estudantil. Como estudavam em tempo integral, os alunos do comitê estavam se reunindo no refeitório para aproveitar o tempo entre as refeições e repassarem os últimos detalhes na última semana antes do mega evento.
Amanda, com seu metro e quarenta, era pura agitação, entre uma mordida e outra no seu lanche, apontava para um ponto na planilha de organização, com o mapa do campus e num tom de ordenança, que a todos já era muito comum, dizia o que precisava ser feito ou revisto. A garota já era presidente do comitê há três anos seguidos, sempre ganhando as eleições em primeira instância. O comitê não era sua única paixão, amava longos passeios pelo shopping, tardes na piscina do clube e fazer festinhas do pijama embaladas por músicas, maquiagens e fazer as unhas umas das outras, na sua casa ou na casa de sua melhor amiga, Flávia.
— Ví, vamos vai! — Disse Amanda para a amiga, enquanto caminhavam para o ponto de ônibus. — Dessa vez vamos passar na livraria para ver se chegou aquele livro que você tanto quer, “CANDABRA”, “TALANTRA”, não lembro.
Flávia não gostava nem um pouco de agitação. Era focada nos estudos, amava leitura e jogos de computador. Não tinha muita vaidade, só se maquiava e fazia as unhas quando Amanda a torturava nas festas de pijama. Mas gostava muito da energia que a amiga trazia para sua vida, além de ela ser muito atenciosa com seu bem estar. Não boa ouvinte, mas preocupada como do tipo maternal.
— Mandi, o nome do livro é “LACANTRA”. E você não tem que descansar para reunião amanhã cedinho sobre os jogos?
— Qual é, está tudinho em ordem. Já mandei recado no grupo que eu estou à disposição para qualquer eventualidade. Agora preciso de uma sandália nova para as festas que virão após as rodadas.
— Como se você não tivesse o bastante. — Flávia resmungava, mas animou quando pensou em adquirir mais um livro para sua coleção.
E assim foram para as compras no centro da cidade de Terra Linda Céu.
— ÚLTIMA CHAMADA PARA SETOR B!!! — o alto-falante da prisão, anunciava o final da jornada de passeio no pátio daquele dia.— Prisioneira T77, Dra.Flor a aguarda. — Antes que a moça entrasse na cela, uma guarda a alertou.— A hora mais feliz do meu dia. — Uma moça de lindos cabelos cacheados e compridos, pele morena, jambo e traços simétricos; respondeu com tom de ironia e sarcasmo.O consultório era dividido por um vidro “fortificado”, não somente em termos comuns. De um lado um belo escritório clássico, com mesa, estantes e muitos livros. Nele uma mulher muito elegante, sentada em uma cadeira com um notebook em mãos, esperava sua paciente das 17h.Do outro lado, a prisioneira chegou e antes de ser convidada se jogou em um pequeno sofá, que era a única coisa que fi
— Bom dia, flor do dia. — Gaia abria as cortinas do quarto do irmão, deixando entrar a luz sobre o rosto do rapaz.— Qual é, milady. Ainda está muito cedo ainda. — Phílos cobria a cabeça com o travesseiro.— Nada disso, vamos levantar, já fiz o café. E ela deve estar chegando a qualquer momento.— Ok, ok!! Agora vai, que vou tomar um banho. — E jogou o travesseiro na irmã.Gaia foi até a cozinha e pegou uma xícara de café, levou para sala onde fechou os olhos e invocou a irmã.— “Onde você está?”— “No aeroporto, acabei de pousar.”— “Porque não abriu um portal e apareceu aqui?”— “Já te falei, tenho medo de ir parar no Everest ou em Marte e morrer sem ar.”Gaia ria muito disso, cad
— “Brida, para ele completar o ritual, precisa de uma Striga, então você fará o seguinte... — O Barão falava com a garota em sua mente.”— Phílos, venha aqui, agora. — Pedro ordenava.— “Phílos, ganhe tempo. — O Barão pediu.”— Não, sem mim nada pode fazer.— Tem razão, amigão. Mas mato ela por pura diversão. — E apertou seu pescoço, fazendo a garota gemer.Phílos quase desmaiou tamanha foi a sensação de agonia que sentiu ao ver sua amada sofrer. Mas tinha que se segurar, concentrou-se em sua raiva.— Vou me render, seu monstro.— “AGORA, MENINAS.”Em um momento de distração Gaia, a Baronesa e Brida lançaram um raio contra Pedro, lançando o jovem para longe de Jéssica. O Barão que est
No caminho para resgatar seus amigos, Brida explicou sobre como seria o ritual que possivelmente Thiry queria fazer para tomar o poder dos jovens amantes. Ela iria precisar de mais uma Striga, a energia de seis seres humanos, sendo três machos e três fêmeas, o casal de amantes, sendo um Strix e um humano. O humano tem que dar seu poder de bom grado a Striga, e está se tornará além de imortal, sem precisar mais sugar mais ninguém, mais poderosa que qualquer um dos Strix.Depois que ela falou, todos ficaram em silêncio o resto da viagem, mergulhados em seus pensamentos mais sombrios.Gaia e Phílos chegaram no mirante, ele pisou no freio com tanta força que o carro derrapou quase chegando ao precipício, de onde estavam já avistaram Amanda. Mal o carro parou e Gaia abriu a porta do carro e saltou, correu até a amiga que faltava pouco para cair.— Mandi, Mandi!!! Acorde!!! El
— Tenho que ir em casa, você leva a Jéssi pra lá.— Mas Brida, o que você descobriu?— Acho que sei porque Thiry voltou. E melhor: Como detê-la. — Ela já falava e andava. — Tenho que ir.Ela correu para casa, no seu quarto tinha uma estante com vários livros comuns para as jovens da sua idade, livros escolares e mais abaixo, vários jogos de videogame. Ela passou a mão em frente aos livros que se revelaram outros muito diferentes. Mais antigos, alguns muito grossos e com capas de couro. Ela puxou um da estante. Era muito grosso, com páginas amareladas, tinha o papel áspero e cheio de figuras, cada página tinha a borda dourada. Folheou bastante procurando algo em específico.— ACHEI!!!— Que foi besta? Que livro é esse? — Um garotinho ruivo entrou pulando em sua cama, devia ter uns sete anos.— Oi
— Brida, aquela é Amanda, minha melhor amiga, ela… — Gaia falava levando a garota para mais perto quando foi interrompida.— Já sei de tudo, querida irmã. — Pois depois da tragédia que os uniu, era assim que se consideravam. — Quando me despertaram, me atualizei de toda a situação. Infelizmente não posso quebrar o encantamento de outra Striga sozinha. — Brida viu a esperança esvair do olhar da irmã. — Hei!! — Ela passou a mão pelo rosto da garota, segurou em seu queixo e olhou bem em seus olhos. — Não disse que não a salvaremos. — As duas se abraçaram. — Vamos sair daqui. Deixei os outros apenas desmaiados. Temos muito o que conversar.— E Amanda?— Vou
Último capítulo