— Castigo? — Repetiu Alana, com um sorriso sarcástico.
Ela sentiu a visão escurecer pela dor intensa, mas se forçou a manter o foco nos dois homens indiferentes à sua frente. Seus olhos, injetados de sangue, transbordavam indignação e um ódio visceral.
— Hahaha! Você me fala de castigo? E quanto a vocês? Adriano! Mário! Vocês acham que são santos por acaso? — Alana gritou, com a voz trêmula e a respiração falhando devido à dor. — Vocês acham que sairão impunes após planejar enganar uma mulher dessa forma? Vocês também pagarão por isso! Sim, machuquei a Irene, mas comparado à farsa cruel e à manipulação de vocês, o meu mal não é nada!
Ao ver a expressão dos dois homens se transformar em uma máscara lívida e tensa, o prazer da vingança lhe deu forças para continuar, cerrando os dentes enquanto destilava seu veneno:
— Vocês... vocês são os que a feriram mais profundamente! É ridículo, Adriano... Aquela sua declaração de amor no vídeo de desculpas, achando que estava sendo romântico, não p