No local da cerimônia, o caos havia se instalado. Enquanto era arrastada pelas autoridades, Alana passou por Adriano. Num gesto de desespero, ela agarrou a manga do paletó dele, debatendo-se freneticamente.
— Adriano, por favor! — Gritou ela.
No instante seguinte, porém, ela encontrou um par de olhos injetados de sangue, transbordando um ódio visceral. Adriano estacou, o corpo rígido, e com um movimento brusco e violento, desvencilhou-se dela, fazendo-a cambalear.
Quando a polícia finalmente levou Alana e a multidão se dispersou, o silêncio pesado desceu sobre o local, restando apenas Adriano e Mário, ambos com expressões de quem havia perdido a alma. Foi naquele momento que o assistente, que havia sido enviado ao hospital, retornou afobado.
— Senhor Adriano. — Disse ele, com a voz trêmula. — A senhorita Irene não está no hospital. E as enfermeiras me informaram algo terrível... a avó dela faleceu há uma semana.
— O quê?
Os dois irmãos congelaram, encarando o assistente com incredulida