O rugido do Vazio ecoou por Raventon como um trovão nas entranhas do mundo. Criaturas que se arrastavam entre as árvores congelaram, estremeceram… e então começaram a recuar. Por um momento, houve silêncio.
Mas não duraria.
A fenda permanecia aberta — pulsando, respirando, viva. As bordas do abismo giravam como dentes de uma boca prestes a devorar tudo.
Brianna caiu de joelhos, os olhos brilhando em vermelho e prata. Ela tremia. Sentia a força deles fluindo por seu corpo — não só a magia de Klaus e Peter, mas o que havia entre os três: um vínculo tão profundo que nem mesmo o Vazio conseguia engolir sem hesitar.
— Eu preciso... entrar lá — ela sussurrou, olhando para o abismo.
— O quê? — Peter a puxou, os olhos arregalados. — Você tá maluca? Lá dentro só existe morte.
— Não só morte. Existe ele. Ak’Zhar. Se eu for até ele... posso selá-lo de dentro. Definitivamente. Mas eu preciso que vocês segurem tudo aqui fora. Nem um passo das sombras deve ultrapassar o círculo.
Klaus se ajoelhou a