O chão de Raventon tremeu.
Raízes ancestrais emergiram da terra como serpentes, enroscando-se nas pernas das criaturas do Vazio e as arrastando de volta para a fenda. Um uivo de dor e medo se espalhou entre as sombras — elas sabiam que algo havia mudado.
Peter caiu de joelhos, ofegante, o peito arfando como se corresse há horas. Seus olhos dourados estavam acesos, as veias marcadas por um brilho azul. Ele sentia o vínculo queimando em seu peito, como se o coração de Brianna estivesse batendo dentro do seu.
— Ela tá viva — sussurrou. — Mas tá sofrendo.
— Estamos todos sofrendo — rosnou Klaus, com as mãos cravadas no chão, onde símbolos antigos brilhavam, mantendo o círculo de contenção ativo. Sua pele sangrava, mas ele ignorava a dor. — Segure firme, Peter. Ela precisa de nós agora.
Thanar, suando e pálido, mantinha os olhos fechados, entoando um antigo cântico em voz baixa, como um fio tênue entre mundos.
No centro da fenda, o cristal pulsava. E dentro dele, Brianna.
Ela estava em um