A noite caiu como um manto de veludo pesado, abafando os últimos sussurros do vento. No centro do círculo, a energia já pulsava sob a terra, vibrando como um coração antigo prestes a despertar. O céu se encheu de estrelas inquietas, e a lua, encoberta por nuvens densas, parecia hesitar em surgir.
Brianna estava ajoelhada no centro do triângulo mágico, entre as três âncoras que Thanar havia selado: sangue, sombra e desejo. A primeira âncora fora ativada com o próprio sacrifício de Thanar — parte de sua essência vital misturada ao pó de obsidiana. A segunda, com um fragmento da alma de Klaus, voluntariamente arrancado em um feitiço que o deixara com os olhos negros por horas. A terceira, com o sangue lunar de Brianna, extraído após um encantamento que só poderia ser realizado em plena união de carne e magia.
O ar tremia.
Klaus e Peter estavam de pé às margens do círculo, armados, atentos, os olhos varrendo a floresta. Ambos pareciam diferentes. Unidos, ainda que não totalmente entregues