A madrugada que se seguiu foi tão silenciosa quanto a noite anterior, mas o peso no ar não diminuía. Raventon estava imersa em uma quietude perturbadora, e dentro da cabana, os três permaneciam entrelaçados, como se o simples ato de estarem juntos fosse o único escudo contra o que se aproximava.
Brianna acordou ao primeiro sinal de luz, a sensação de calor e segurança ainda em seu corpo, mas com a mente carregada. A lembrança dos toques e das palavras trocadas entre ela e os dois homens ao seu lado permanecia vívida, mas havia algo mais. Algo em sua alma, um chamado distante e familiar.
Ela se levantou lentamente, tentando não acordá-los. Seus pés tocavam o chão frio, e as sombras da cabana pareciam mais espessas do que o normal. Olhou pela janela, sentindo os primeiros raios de sol atravessarem a névoa, mas a tranquilidade estava ausente. Algo estava… fora de lugar.
Foi quando a visão a envolveu.
Lá, no limite da floresta, onde os raios do sol não alcançavam, uma fenda se abriu. Não