A floresta de Raventon nunca foi amigável, mas naquela manhã, ela parecia viva de uma forma estranha, como se respirasse em sintonia com o que se aproximava. A neblina espessa envolvia as árvores, criando uma cortina de sombras que dificultava a visão. Mas não foi a escuridão que fez Brianna estremecer. Foi o silêncio. O que antes era apenas o sussurro do vento entre as folhas, agora estava mudo. Morto.
Ela sentia a presença. Algo muito mais antigo e profundo do que tudo o que ela havia enfrentado até agora. Algo que estava prestes a se libertar.
Peter andava ao seu lado, o olhar atento, mas ele também sentia. Ela podia ver isso nos músculos tensos de seu corpo e na forma como suas orelhas se moviam, como se tentasse captar o som de algo invisível. Klaus, mais silencioso que o habitual, estava um passo atrás, seus olhos vermelhos observando cada sombra que passava. Algo dentro dele também o alertava.
— O que está acontecendo? — Peter perguntou em voz baixa, quase como se temesse que a