A névoa negra emergiu da fenda como um animal faminto. Seu corpo era feito de sombras e vozes. Dentro dela, era possível ver rostos que gritavam eternamente — os antigos, os corrompidos, os que ousaram desafiar aquele que não tinha nome.
Brianna se manteve firme dentro do círculo, mesmo quando o vento girava como um furacão ao seu redor. Os cabelos voavam como uma chama viva, e a magia do selo ancestral pulsava em resposta à presença do monstro.
Peter rugiu e avançou primeiro. Em sua forma completa de lobo, era um borrão de músculos, presas e fúria. Atacou uma das protuberâncias que surgiram da massa sombria, tentando distraí-la, afastá-la de Brianna. Mas a criatura era vasta demais, e cada golpe era como morder a noite — sem carne, sem resistência.
— Afaste-se, lobo! — a criatura vociferou com uma voz que parecia rasgar o ar em mil pedaços.
Klaus apareceu logo em seguida, veloz, cortando a névoa com sua lâmina encantada. A espada tocou algo dentro da entidade, que gritou — não de dor