O amanhecer chegou como uma bênção silenciosa.
Depois de dias mergulhados em escuridão, a luz filtrava-se tímida pelas árvores destruídas de Raventon. O ar estava parado, como se até mesmo o vento estivesse em luto. As cinzas do confronto cobriam o chão como neve sombria.
A vila estava irreconhecível.
Paredes tombadas, casas reduzidas a escombros, magia ainda cintilando em alguns cantos — resquícios de um poder antigo que não se apagaria tão facilmente. Mas o pior havia passado. O horror que sussurrava através do véu estava, por ora, calado.
No centro da clareira, Brianna repousava entre lençóis improvisados, cercada por ramos de proteção e runas entalhadas por Klaus. Dormia profundamente, mas seu corpo ainda vibrava em ondas silenciosas de energia escura — vestígios do selo que agora habitava parte dela.
Peter estava ao lado, quieto, com o braço enfaixado e o corpo cheio de arranhões e hematomas. Não tinha dormido. Só observava.
Klaus se mantinha afastado, sentado em uma pedra, os ol