O sol ardia sobre Fortaleza quando Rebeca desembarcou no aeroporto. Vestia roupas simples, cabelo preso, óculos escuros. A adrenalina pulsava em suas veias. Sabia que Bruno não mediria esforços para encontrar Rafaella — e agora, grávida, sua irmã não podia correr sozinha.
Seguindo instruções codificadas, Rebeca pegou um carro alugado e seguiu por ruas menos movimentadas até uma pequena casa afastada da praia, onde finalmente reencontrou Rafaella.
Rafaella chorou ao vê-la. Rebeca a abraçou com força, sentindo o corpo da irmã mais magro, frágil, como se estivesse prestes a quebrar.
— Você veio... — murmurou Rafaella, com a voz embargada.
— Claro que vim. E agora a gente vai sair disso. Juntas.
Dália e Miguel acompanhavam de perto, discretos, mas atentos. A rede de apoio que Rafaella construíra estava ali. Real. Sólida.
Mas o tempo era curto.
Naquela mesma noite, Bruno pousou em Fortaleza. Ao lado de dois seguranças, foi direto ao endereço que obteve com contatos da família. Entrou na ca