Rafaella caminha ao lado de Santiago por entre os corredores da loja, deslizando os dedos por lençóis de algodão egípcio e toalhas bordadas. Ela olha para ele com um leve sorriso, encantada com aquele momento simples.
— Olha isso, amor… — diz ela, mostrando uma bandeja de prata com detalhes florais. — Ia ficar linda no aparador da sala.
— Então leva. Você sabe que eu confio no seu gosto. — Ele se aproxima, beija a têmpora dela e sussurra. — Tudo o que você toca fica mais bonito.
Rafa sorri, um pouco tímida.
— Você está romântico hoje...
— Tô? — ele ri. — Talvez seja essa sua cara leve, depois de dias de tensão. Ou talvez… — ele abaixa a voz e se inclina perto da orelha dela — seja saudade da noite passada.
Ela dá uma leve cotovelada nele, sorrindo, fingindo repreensão.
— Santiago! A gente está em público...
— E? — ele segura a mão dela e entrelaça os dedos. — Você é minha mulher. Eu posso amar você em qualquer lugar.
— Você quer MESMO entrar aí comigo? — pergunta Rafaella, ao ver Sant