Bruno Santos jogou o copo de uísque contra a parede e murmurou:
— “Ela vai estar em Buenos Aires. Sem o menino. Com aquele verme...”
Ao seu lado, dois capangas brasileiros que estavam na Argentina há semanas apenas aguardavam o comando.
— “Façam o que for necessário. Mas tragam ela viva. Quero olhar nos olhos dela quando ela entender que ninguém, NINGUÉM, me desafia.”
A tela do notebook mostrava imagens da passagem comprada, o hotel reservado, tudo obtido através de uma rede de espionagem bem financiada.
Bruno sabia que não podia mexer com Santiago na Argentina... ao menos não diretamente. Mas poderia interceptar Rafaella — fora da fazenda, longe do controle dele, e onde ela achava que estava segura.
Rafaella embalava Matheus nos braços enquanto Rebeca organizava a mochila do menino:
— “Você tem certeza de que está tudo bem?” — perguntou Rafa.
— “Pode ir tranquila. Ele vai ficar bem. E vocês merecem esse tempo. Vai... curte. Só me liga todos os dias.”
Rafaella beijou o filho na testa