Rafaella empurrou Bruno com força.
— “Você é doente! Isso é crime! Você me sequestrou, Bruno!” — ela gritou, com os olhos inflamados, o rosto ruborizado pela raiva e pelo medo.
Bruno tentou se aproximar, a mão estendida como se ainda tivesse controle sobre ela.
— “Eu te amo, Rafaella. Você é minha mulher. Acha mesmo que eu ia te deixar com aquele bastardo do Santiago?”
— “Eu nunca fui sua! Nunca fui nada além de um nome num contrato nojento que sua família impôs! Você me manteve presa naquela fazenda como se eu fosse uma prisioneira! E agora... agora acha que pode me arrastar de volta como se meu corpo e minha vida fossem propriedade sua?! Eu sinto nojo de você, Bruno. Nojo!”
As palavras cortaram fundo, mas Bruno se manteve firme. Quando tentou segurá-la pelos ombros, Rafaella, com um impulso rápido, o empurrou com toda a força que tinha. Ele tropeçou e caiu sobre a mesa lateral, derrubando o copo que segurava.
Foi nesse instante que a porta do quarto se abriu. Um funcionário do hotel