Bruno circulava com arrogância controlada, vasculhando pistas. Santiago apareceu de repente, saindo de um carro com a porta ainda aberta, tomado por fúria.
Sem dizer uma palavra, partiu pra cima de Bruno, empurrando-o com força contra uma parede.
— "ONDE ELA ESTÁ, SEU INFELIZ?!"
Os homens de Bruno se posicionaram imediatamente, prontos para reagir. Mas os homens de Santiago também, liderados por Julio, sacaram discretamente as armas e fizeram um semicírculo de proteção.
— "Calma aí, Santiago," — Bruno disse, com um sorriso cínico mesmo com o colarinho amassado — "ela fugiu de mim. Juro por tudo. Eu também estou procurando."
Santiago o olhou com puro desprezo, a respiração ofegante.
— "Você acha que vou acreditar nessa sua cara de canalha? Você sequestrou a Rafaella, drogado! Ela te odeia!"
Bruno ajeitou a roupa, zombando:
— "Você acha que ela te ama? Ontem ela estava no jardim do clube chorando... sozinha. Enquanto você brindava com Antonella. Você não é diferente de mim, Santiago...