A porta se fechou suavemente atrás de Santiago. Ele caminhou devagar com Rafaella em seus braços até a cama, a deitou com delicadeza e a cobriu com um lençol leve.
O quarto tinha uma luz suave, as janelas entreabertas deixavam entrar o vento da noite, trazendo o cheiro do campo misturado com o perfume das flores do jardim. Era um cenário de paz, de lar.
Santiago se sentou ao lado dela e acariciou sua mão.
— Está confortável assim?
Rafaella assentiu, com um sorriso tímido.
— Muito... só estou um pouco mole ainda.
— Vou buscar um chá pra você, e depois faço uma sopa. Mas antes, vou ajudar você a relaxar.
Ele se levantou, foi até a cômoda e pegou um frasco de óleo de lavanda. Quando voltou, tirou o blazer, arregaçou as mangas e sentou-se atrás dela.
— Posso?
Ela o olhou surpresa, mas com ternura.
— Claro.
Com movimentos suaves, ele começou a massagear seus ombros, o pescoço, e depois desceu pelas costas. Os dedos de Santiago deslizavam com firmeza e carinho, buscando aliviar qualquer ten