A lua cheia lançava sua luz prateada sobre o terraço da casa dos Vorns, espalhando sombras que dançavam sobre o chão de madeira. Alura sentiu o coração acelerar, uma mistura de fúria e antecipação queimando por dentro. Ela havia planejado cada momento desta noite: transformar a união forçada em sua arma, uma vingança que queimaria o orgulho do Alpha que a subestimara.
Ele estava ali, parado no centro do quarto, observando-a. Os ombros largos, o corpo firme e musculoso, a pele morena iluminada pelo luar, os olhos claros que pareciam atravessar-lhe a alma. Ele não precisou dizer nada. Cada centímetro dele falava de experiência, de dor e desejo contido, de capacidade para dominar e proteger ao mesmo tempo.
Alura aproximou-se devagar, como se cada passo fosse calculado. A cada movimento, sentia o calor subir-lhe ao rosto, o corpo reagindo de forma traiçoeira. Sabia que Rhaek a via como uma peça — mas o lobo à sua frente não, e isso lhe dava poder.
Quando ele tocou sua mão pela primeira ve