Maya.
A agitação da praça começou a se fazer presente à medida que a manhã avançava, enchendo o ar com o murmúrio de conversas animadas e o suave tilintar das barracas ambulantes. Os pássaros, despertados pela agitação da vida cotidiana, entoavam sua melodia matinal do alto das copas das árvores, adicionando uma nota de frescor e vitalidade ao ambiente. Apesar de serem apenas 8 da manhã, o sol já começava a aquecer as pedras das ruas, criando um contraste reconfortante com a frescura da sombra das árvores. No entanto, em meio àquela agitação e atividade frenética, eu me sentia oprimida por uma profunda sensação de nostalgia. As risadas e os encontros felizes ao meu redor só serviam para me lembrar o quanto eu estava longe de ter um lar.
Enquanto estava perdida em meus pensamentos, ouvi meu nome sair daquela voz que me causava medo.
— Maya, parece que o destino quer nos unir novamente — disse Igor, aproximando-se de mim.
Olhei para ele com raiva, sentindo repulsa por sua proximidade.
—