Maya.
Abri os olhos lentamente e me vi em um lugar escuro e tenebroso. Meu corpo estava frio, quase paralisado pelo ambiente gelado. Eu me sentia pálida, minhas mãos estavam brancas como mármore. Levantei-me, desejando envolver-me em algo que me aquecesse. Os meus lábios tremiam e, naquele instante, ouvi uma voz distante, como um eco a ressoar dentro de mim. Era a voz de um homem, mas não a reconheci.
“Quem é esse homem? Por que não o reconheço?”, perguntei-me. A voz ressoou novamente, dizendo-me para voltar. Minha confusão aumentou à medida que avançava lentamente por aquele lugar. Eu estava deitada no chão frio, mas não me importava. Precisava entender onde estava, o que estava acontecendo e o que era tudo isso. O frio penetrava meus ossos e meus dentes batiam enquanto eu tremia. Minhas mãos começaram a tremer incontrolavelmente e uma dor intensa tomou conta de mim, enquanto o lugar me causava arrepios.
Continuei andando até que, de repente, vi uma série de formas no ar. Uma delas s