Valentino.
— Lucrecia, fale, por favor! — insistiu com o coração partido.
—Se a magia for concluída e ela suportar a energia... ela acordará. Caso contrário, ficará dormindo para sempre —suas palavras foram um golpe direto na alma.
Virei-me para ela, incapaz de aceitar o que ela dizia.
— Tem certeza do que está dizendo?
—Mais do que certa — disse ela chorando. Naquele momento, Thailarius apareceu e vários dos anciãos se assustaram, mas apenas se afastaram.
— Lucrecia, você precisa nos ajudar — implorou Thailarius. Lucrecia se aproximou do meu filho e deu um beijo em sua cabecinha.
— Temos que sair daqui para começar o ritual, mas você deve pensar bem se quer fazer isso. Você é o marido dele, quem deve tomar a decisão final.
— É minha decisão, sendo seu marido? — perguntei, com a voz trêmula. — Você é a mãe dela. O que devo fazer?
—Tenho medo, Valentino. Medo de que ela não acorde... mas também morreria se a visse ficar assim para sempre — disse com a voz embargada.
— Faça o que você