Meu nome é Valentino, um homem de poder e riqueza incalculável, forjado no cadinho do sucesso. Desde muito jovem, propus-me a conhecer o mundo com minha astúcia e determinação. Durante anos, construí um império que rivaliza com os maiores deste mundo. Meu nome é sinônimo de poder, minha riqueza é incomparável, mas o mais importante de tudo, sou um lobisomem, um líder do meu clã destinado a governar com mão firme e coração feroz. Meu clã, os Lobos da Lua, é um dos mais antigos e respeitados em Mystralon, a terra mítica que chamamos de lar. Por gerações, protegemos nossas terras e lutamos para manter nosso lugar na hierarquia dos clãs. Meu pai, o líder anterior, me ensinou tudo o que sei sobre honra, coragem e lealdade para com os nossos. Ele partiu há alguns anos, então assumi as rédeas há anos e provei que sou digno de levar o título de Alfa no meu mundo e aqui um magnata com muitas empresas.Mas antes de mergulhar completamente nos assuntos do meu clã, decidi organizar uma festa par

Maya. Enquanto observava o céu escuro, iluminado pela lua brilhante, levantei-me na grama e comecei a dançar, com o olhar fixo no brilho lunar. Esse estranho hábito, enraizado desde a minha infância, sempre me intrigou. No entanto, ao notar uma figura na varanda, parei meus movimentos abruptamente. Era o senhor Valentino, observando-me com seu olhar penetrante. Sua presença sempre desperta um turbilhão de emoções em mim, embora eu ache desconcertante experimentá-las. —Maya, sua idiota—, recriminei mentalmente, mergulhando em um sentimento de indignidade.Deixo de olhar para a varanda e decido entrar na mansão, mas paro ao ver o Sr. Valentino na luz da porta. Quando ele chegou aqui? Ele sorriu para mim antes de se aproximar.Fiquei surpresa com seu cabelo recém-molhado e um aroma de perfume luxuoso, ele estava notavelmente atraente.—Você gosta de apreciar a lua cheia — comentou ele com gentileza.—Sim, senhor, desculpe por estar vagando pelo seu jardim sem sua permissão.— Não se pre

Maya.Minhas unhas eram vítimas constantes do meu nervosismo. Desde então, não o vi mais, nem soube nada do senhor Valentino. O pior foi ter dito que ele fizesse o que quisesse comigo. Claramente, eu estava me entregando a ele em uma bandeja de prata. Afinal, o Don, quem sabe o que poderia fazer comigo, estava me perseguindo há anos e me implorando para ir morar em sua mansão, coisa que eu nunca teria feito, nem mesmo por necessidade. Agora, a frase que eu disse ao senhor Valentino ecoava na minha cabeça.“Como quiser. Nossa, que boba eu fui. Ele deve pensar que sou fácil... Enfim, eu faria qualquer coisa. Afinal, ele me ajudou naquele momento crucial. Foi como um anjo aparecendo bem quando aqueles bandidos planejavam me levar à força e, para piorar, queriam machucar as pobres crianças inocentes, incluindo as freiras. Deixo meus pensamentos de lado ao ouvir a porta do quarto se abrir. Lucrecia se aproxima de mim, com o rosto sério. O que estará acontecendo?— Minha querida, acho que é

ValentinoEra uma experiência incrível sentir os lábios macios e inexperientes de Maya. Essa garota desperta sensações delirantes em mim, um desejo ardente de possuí-la. Esta noite confirmou que ela não é indiferente para mim e estou decidido a fazê-la se sentir bem enquanto ainda persigo minha própria lua. Preciso dela, e quanto mais cedo for minha, melhor. Mas, ao mesmo tempo, sinto a responsabilidade de protegê-la. Maya está se infiltrando em minha pele sem estar ciente do perigo que corre. Só espero que ela não se machuque, pois é apenas uma humana que não deveria se envolver com um lobisomem como eu. Seria fatal para ela entrar no meu mundo, no que eu realmente sou.Por outro lado, tenho assuntos pendentes em Mystralon. Preciso descobrir o que está acontecendo com os clãs. Emilio me informou sobre uma mensagem que requer minha atenção urgente, então envio uma mensagem para ele.Recosto-me na cadeira acolchoada e reflito sobre os clãs sombrios. O que pretendem? O que procuram? E o

Maya Acordei com um sorriso bobo nos lábios, a lembrança da noite anterior ainda fresca na minha mente. Procurei Valentino com o olhar, mas notei que ele não estava na cama. Em seu lugar, eu o vejo em pé junto à janela, observando o amanhecer.Eram 6 da manhã e eu me sentia cansada e dolorida, mas também plena e satisfeita pelo que havíamos compartilhado. Com um suspiro de contentamento, ele me ajudou a me sentar na cama, acomodando-me entre os lençóis.—Olá —cumprimentei com voz suave, chamando a atenção de Valentino.Ele se virou para mim, com um sorriso enigmático nos lábios.—Bom dia, linda —ele respondeu, aproximando-se da cama com passos lentos e sedutores.Observei-o se aproximar de mim, sentindo uma mistura de excitação e expectativa.Valentino se juntou a mim na cama, para então nos entregarmos novamente à paixão, mas desta vez era diferente, mais intenso do que na noite anterior. Cada contato era como um fogo que nos consumia, deixando-nos sem fôlego e ansiosos por mais.—