Caleb avançou com passo firme pela masmorra impregnada de umidade e desespero, suas botas ecoando nas pedras frias do chão, e a escuridão parecia abraçá-lo como um velho amigo.

Seus olhos brilhavam como brasas, prontos para qualquer desafio que surgisse naquele lugar escuro. Ao chegar em frente à cela de Isabela, uma figura encurvada e fraca o cumprimentou com um bufo, mal sustentado pelas mãos que se agarravam firmemente às barras enferrujadas.

Isabela olhou para cima e seu rosto, pálido até para um vampiro, se contorceu em uma careta de desgosto ao reconhecê-lo.

—O que traz o grande lobo negro aqui? —Isabella retrucou, muito sarcástica e irritada—. Se você não tivesse me forçado a aceitar sua maldita decisão, eu não estaria trancado neste lugar nojento.

Caleb não pôde evitar soltar uma risada zombeteira cheia de crueldade.

—Não esqueça que você está aqui porque queria se livrar do humano, Isabela. —Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas carregada de autoridade—. Lembro-me perfei