A voz da loba de Elyria ecoou em sua mente como se fosse apenas um sussurro entre a névoa de sua consciência.
Mas antes que pudesse compreender a mensagem, uma dor lancinante a arrancou da conexão.
As runas das pulseiras brilharam com um fulgor incandescente, consumindo a energia de Elyria e fechando brutalmente a porta que a ligava à sua loba.
Sentiu como se arrancassem sua alma. Um vazio frio e cruel se instalou em seu peito, sufocando-a, deixando-a sem ar.
— Emy! Não, não vá! — gritou em desespero, com a voz embargada, enquanto caía de joelhos.
Durante o sofrimento de Elyria, ela não percebeu que Mairen havia se recuperado. Ainda apoiada na parede, arfando, com o olho esquerdo inutilizado — agora de um tom opaco e morto —, a loba não pretendia ficar de braços cruzados.
Sabendo que enfrentar Elyria seria uma tolice, Mairen decidiu usar sua carta na manga.
“Vou medir o poder e a força dessa desgraçada com meu rato de teste. Farei com que a enfraqueça e depois arrancarei os dois olhos