23-Café da manhã para um alfa.

Vinte minutos antes:

O cheiro de madeira velha e umidade impregnava a cabana, misturando-se ao leve aroma metálico do sangue.

Elyria estava amarrada a um poste de madeira, com os pulsos avermelhados pela fricção das cordas. Tentou se concentrar, forçando o corpo a canalizar o poder que as braçadeiras contenção não retinham por completo, mas nada aconteceu.

A impotência a consumia.

Um golpe fez-lhe desviar o rosto. Depois outro. Não eram golpes para matá-la, mas eram fortes o suficiente para fazer a pele arder.

Seus olhos brilhavam com uma fúria sombria enquanto os dois lobos a observavam com indiferença.

—Bater em um humano é como brincar com argila… são tão frágeis. Não é agradável —murmurou um deles, recuando com uma careta de desgosto.

Elyria cuspiu sangue no chão, levantando o olhar com um sorriso torto.

—Covardes. Vou matá-los assim que puder.

—Como pensa fazer isso? Com uma faca de cozinha? —zombou um deles, provocando a risada do companheiro.

De repente, a porta se abriu de gol
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