25– Fúria de uma loba.
Apesar de terem se passado horas desde o incidente, Mairen ainda ardia de fúria.
A raiva lhe corroía o peito como um fogo inextinguível, avivando-se a cada lembrança de como Gregor a havia pisoteado por culpa da princesa. E sua impotência era tão grande que mais da metade das roupas de Elyria jazia em farrapos no chão, reduzidas a pedaços irreconhecíveis.
Batidas na porta a interromperam. Com um último resmungo, deixou cair a tesoura ao lado.
Semicerrou os olhos e avançou com passo firme, convencida de que Elyria estava ali para expulsá-la mais uma vez, para esfregar em sua cara que aquele era o quarto dela e que Mairen não tinha lugar ali.
Mas ao abrir a porta e se deparar com uma criada, sua expressão suavizou-se apenas um pouco. Ainda assim, não se deu ao trabalho de esconder uma careta de desprezo enquanto se apoiava no batente, observando a mulher com desdém e tédio.
“Suponho que essa princesa inútil já não virá mais impor sua presença… Aposto que agora está no quarto de Gregor,