22- Loba perversa.
20 minutos antes.
O sol mal começava a se filtrar pelas altas janelas quando Mairen despertou com um sorriso de satisfação no rosto.
Não conseguia se lembrar da última vez que estivera de tão bom humor. A ideia de que Elyria estivesse morta a enchia de um prazer indescritível, quase embriagador.
«Finalmente… finalmente me livrei daquela princesa insignificante», sussurrou para si mesma, espreguiçando-se preguiçosamente sobre os suaves lençóis de seda.
Virou-se com ar despreocupado, agarrando as cobertas com um ronronar de satisfação, como um gato que acabara de se apropriar do melhor canto da casa.
—Já me encarregarei de chamar o alfa supremo para dar-lhe a má notícia —murmurou com um sorriso pérfido—. Terei que inventar uma história muito convincente… algo que soe crível e trágico...
—Oh, senhor! Foi um acidente terrível! Pobre Elyria! Fiz todo o possível para protegê-la, mas fui uma guardiã terrível, não a cuidei como deveria…
A gargalhada desvairada que escapou de seus lábios retum