O Sr. Freitas se levantou com uma presença magnética, cada passo carregado de autoridade e intenção. Irina sentiu a pele arrepiar, a loba dentro dela urrando, confusa, sem entender o que aquele homem despertava.
Ele se aproximou devagar, mas cada movimento tinha uma precisão quase predatória. Irina tentou recuar, mas antes que pudesse, ele a ergueu nos braços. O corpo dela ficou suspenso, pressionado contra o dele, e o calor intenso de seu toque fez o ar ao redor parecer mais denso, quase eletrizado.
A loba dentro de Irina sussurrou novamente: “companheiro?” — um som que misturava alerta e desejo, confuso, impossível de ignorar. Ela sentiu o coração disparar, o corpo reagindo antes mesmo da mente entender.
O cheiro dele, profundo e intoxicante, envolvia-a, enquanto seu olhar azul começava a brilhar com tons vermelhos sutis, refletindo uma intensidade que fazia a respiração de Irina falhar. Cada toque era calculado, provocador, passando pelas curvas de seu corpo sem jamais ser violento