Irina afastou-se rapidamente, os olhos arregalados, as mãos indo instintivamente ao pescoço. Uma dor aguda e pulsante marcava o local da mordida, queimando e ao mesmo tempo provocando uma sensação estranha, quase viciante.
— Você… você não pode… — tentou falar, a voz trêmula, mas ele se aproximou, firme e implacável, os olhos brilhando intensamente.
— Agora você é minha — disse ele, a voz rouca e carregada de autoridade. — Eu marquei você. É um compromisso antigo… algo que nem você nem eu podemos negar.
Irina recuou, o coração acelerado, a mente girando. Ela queria gritar, reagir, fugir, mas algo dentro dela parecia estranhamente ligado àquele homem. Um misto de raiva, confusão e excitação a dominava, e cada passo que dava para se afastar parecia puxá-la de volta para ele.
Sem conseguir processar completamente o que acabara de acontecer, ela saiu da mansão em disparada. A rua noturna a recebeu fria, mas não o suficiente para apagar a chama que queimava dentro dela. O ar parecia cortan