O carro de Jason parou em frente ao tribunal menos de vinte minutos depois. Eloise o reconheceu de imediato, mesmo à distância, pelo brilho metálico e pelo jeito dele estacionar, firme, controlado, quase desafiando qualquer obstáculo. Quando a porta se abriu e ele saiu, alto, imponente, Eloise sentiu as pernas tremerem um pouco.
Ele não correu até ela. Apenas caminhou com passos seguros, a expressão séria, até parar diante dela.
— Vamos. — disse apenas, a voz baixa.
Ela assentiu, incapaz de formular palavras naquele momento. Jason tomou-lhe a bolsa discretamente, colocou uma mão em suas costas e a guiou até o carro. O gesto não era apenas de proteção, mas de posse. Um jeito de dizer: “Está comigo agora”.
O silêncio permaneceu até estarem na estrada. O barulho do motor parecia preencher o espaço entre eles. Jason olhou de relance para ela.
— Você não precisava ter vindo.
Eloise apertou os lábios, encarando o próprio colo.
— Eu precisava, sim. — murmurou. — Queria olhar nos olhos dele e