No dia seguinte, o céu amanheceu nublado, com nuvens baixas cobrindo o azul por completo, mas sem sinal de chuva. Jinx e Noah saíram logo depois do almoço, com a pequena concha guardada cuidadosamente em uma caixinha de veludo que ela havia encontrado no fundo de uma gaveta.
Andaram lado a lado pela calçada do centro, os passos calmos e sincronizados.
— Você acha que vão conseguir fazer um colar de verdade com ela? — ele perguntou, segurando firme a caixinha.
— Acho sim. E, se não conseguirem, a gente pensa em outra ideia legal. — Jinx respondeu, dando um sorriso tranquilo. — Mas eu confio que vai dar certo.
Noah assentiu, mas seus olhos ainda traziam um traço de preocupação. Quando entraram na loja de artesanato, foram recebidos pelo som de sinos pendurados na porta e o cheiro de madeira e cola quente. Era um lugar pequeno, mas aconchegante, cheio de cores, fios, contas e resinas dispostas em prateleiras bem organizadas.
Uma senhora de cabelos grisalhos e óculos de aro redondo se apr