Phillip chegou ao Hospital no momento em que o sol se punha no horizonte, pintando o céu com listras rosa e douradas. As luzes da cidade se acenderam uma a uma, mas não eram nada comparadas ao brilho em seu olhar ao sair do carro, com um buquê de íris roxas na mão. Ele se encostou casualmente no capô e ficou seu olhar na entrada do hospital, aguardando.
E um minuto depois, lá estava ela.
Katherine emergiu das portas de correr de vidro, com os ombros caídos de exaustão e os cachos escuros um pouco desgrenhados. Fora um longo turno, e cada músculo do seu corpo clamava por descanso. Mas no momento em que avistou Phillip parado em sua frente, com flores na mão, olhando para ela como se ela fosse a coisa mais deslumbrante que ele já vira, o cansaço pareceu se esvair de seu corpo.
— São para mim? — ela perguntou, com uma voz provocante, enquanto se aproximava dele.
— Não. — disse Phillip com a cara séria. — Um enfermeiro qualquer chamado Carl. Ele tem um sorriso lindo.
Katherine bufou,