Na manhã seguinte, Eloise acordou antes do despertador. O corpo pedia mais sono, mas a mente já estava desperta, cheia de compromissos. O cronograma das filmagens era rígido, e ela não tinha o privilégio de faltar ou chegar atrasada, mesmo com o coração ainda confuso pelo fato de Jason estar instalado no quarto de hóspedes.
Quando saiu do quarto, encontrou-o já na sala, sentado no sofá. Ele olhou para ela com um sorriso preguiçoso, como se o simples ato de vê-la ali fosse suficiente para compensar qualquer cansaço.
— Bom dia, estrela. — ele brincou, levantando-se. — Vai brilhar hoje nos estúdios de Vancouver?
Eloise revirou os olhos, mas não conteve um sorriso discreto.
— Vou trabalhar, Jason. É só isso.
— “Só isso” — ele repetiu, fazendo aspas no ar. — Como se não fosse uma das coisas mais difíceis do mundo se transformar em outra pessoa diante de uma câmera e convencer milhões de pessoas de que aquilo é real.— Olha só, não sabia que você tinha esse lado poético escondido.
Jason deu