— Preciso da sua ajuda. — Jason falou firme, o maxilar travado, como se cada palavra fosse uma decisão irrevogável.
Do outro lado da linha, a voz grave de Phillip soou com surpresa.
— Jason? Achei que não teria noticias suas tão cedo. O que aconteceu?
Jason respirou fundo, passou a mão pelos cabelos e olhou de relance para Eloise, sentada na poltrona, abraçada a si mesma.
— É sobre a Eloise.
— Eloise? — perguntou, após alguns segundos. — O que houve com ela?
— Jonas Muller. Ele foi solto. Está mandando mensagens, deixou um carro destruído com uma ameaça na porta do prédio dela. A polícia não tem provas, não tem nada além do histórico dele. — Jason cerrou os punhos. — Eu não posso ficar parado esperando que ele a procure de novo.
Phillip soltou um suspiro, e quando voltou a falar, sua voz era mais séria.
— Então você quer que eu interfira.
— Quero que me ajude a acabar com isso. — Jason disse sem rodeios. — Eu não tenho os mesmos recursos que você. Mas você pode abrir portas que a polí