O silêncio que se seguiu ao som do vidro quebrado era ensurdecedor. Eloise sentia os batimentos do próprio coração ecoarem no peito como tambores de guerra. Jason, ainda parado diante da janela, respirava fundo, tentando conter a fúria que se acumulava a cada segundo.
— Ele passou dos limites. — disse por fim, com a voz grave.
Eloise recuou, abraçando a si mesma.
— O que a gente faz agora?
Jason não hesitou.
— Vamos até a polícia. Agora.
Ele pegou as chaves, e em minutos já estavam descendo para a garagem. Eloise se manteve próxima dele o tempo todo, como se qualquer distância fosse perigosa. O vento frio da noite tocou sua pele quando saíram na rua. O carro alugado estava exatamente como tinham visto da janela: o vidro lateral destruído, estilhaços espalhados pelo asfalto e o cartaz colado no para-brisa com fita adesiva grossa.
Jason puxou o cartaz e o amassou com força, como se o simples ato fosse suficiente para esmagar o homem por trás daquela ameaça.
— Não toque em nada além diss