A manhã seguinte chegou mais depressa do que Eloise gostaria. O despertador tocou cedo, mas ela já estava desperta antes mesmo de ouvir o som irritante. O corpo implorava por mais sono, mas a mente fervilhava, revivendo cada detalhe da noite anterior. O beijo. O calor. O toque das mãos dele na sua cintura. Era impossível simplesmente apagar aquilo da memória.
Virou-se na cama, escondendo o rosto no travesseiro, como se pudesse afastar a lembrança. Mas o cheiro dele ainda estava lá, impregnado na casa ou talvez nela, como se Jason tivesse se tornado parte inseparável daquele espaço.
Suspirou, tentando recuperar a racionalidade. Precisava se concentrar no trabalho, nas filmagens, na rotina. O mundo não parava porque ela e Jason tinham se beijado. E, no fundo, uma parte dela temia que ele tivesse se arrependido. Que tivesse acordado e decidido que tudo aquilo não passava de um erro.
Tomou coragem, levantou-se e abriu a porta do quarto. O corredor estava silencioso, mas logo ouviu barulho